Um clássico dos muscle cars, o 1969 Dodge Charger Daytona surgiu como uma alternativa ao fracasso do Charger 500, que perdeu nas vendas para o Torino Talladega e Mercury Cyclone Spoler II, ambos da Ford. Nessa matéria, contaremos um pouco mais sobre a história desse belo veículo.
Uma das montadoras mais tradicionais do mercado automotivo, a Dodge sempre foi reconhecida pelos visuais marcantes de seus automóveis, agressivos, aventureiros e cheios de estilo. Exemplo disso é o Charger Daytona, nomeado em homenagem à Daytona Beach, famosa praia norte-americana e um dos grandes centros automobilísticos do país, hospedando inclusive a famosa prova Daytona 500 da Nascar.
O carro de corrida foi desenhado como um modelo especial do Charger, mas em edições limitadas e pronto para correr nas provas de alta performance da modalidade. Apesar de ser um automóvel que deveria atender o seleto público, ele foi muito bem no campeonato após seu lançamento. Ao todo foram produzidas 503 unidades do elegante veículo.
Em 1969 a Nascar, já muito popular, ainda buscava superar dificuldades básicas com seus tipos de carro, incluindo problemas de aerodinâmica e a própria segurança dos pilotos. O que parece ter imortalizado o modelo foi seu “nose cone”, ou uma espécie de nariz em forma de cone que foi colocado na parte dianteira, o que cortaria com êxito o ar e ajudaria no desempenho. Outra adição marcante foi a asa traseira, item que desde então é visto nos carros da Nascar.
Dois anos depois, o Charger Daytona foi banido do circuito junto com outros três “aero cars” rivais por se destacar acima do comum, deixando as outras montadoras em níveis inferiores. A Nascar preferiu a competitividade, atitude que, mesmo sendo negativa para o Charger Daytona, provou-se como a mais correta.