Mito ou verdade: andar em ponto morto economiza combustível

Uma prática popular entre muitos motoristas, apesar de não ser segura, é de conduzir o veículo em ponto morto, ou a famosa “banguela”, em declives para economizar combustível. Contudo, será que esse método é de fato eficiente?

Embora haja uma crença popular de que há economia de combustível com essa prática, esse é um mito que traz riscos ao motorista e a todos à sua volta, já que quando conduzimos o veículo em ponto morto, a comunicação entre a roda e o motor fica parada, diminuindo o controle sobre a direção.

Ao contrário do que se acredita, essa prática pode consumir mais combustível ainda. Isso acontece porque quando o carro está em ponto morto, o sistema “cut-off” entende que há necessidade de mais combustível na aceleração do carro. Mesmo que o carro esteja em movimento, a injeção eletrônica indica ao computador do veículo que há necessidade de envio de combustível, independentemente do ponto morto.

Se a intenção é economizar, o mais indicado é não utilizar esse método: conduzir o veículo “na banguela” é uma infração de trânsito grave e pode custar 4 pontos e R$85 na carteira do motorista.

 

Outras desvantagens de conduzir o veículo em ponto morto

Além de estar sujeito a multa e ter problemas de controle do carro, o motorista que utiliza a técnica da “banguela” pode causar diversos danos ao seu veículo.

O sistema de freio pode falhar por conta da falta de força do motor para auxiliá-lo, que causa superaquecimento e sobrecarga.

Também há risco de complicações de câmbio, que pode ser travado em razão de falta de lubrificação da caixa de marchas.

2019-06-18T17:01:24-03:0016 de agosto de 2017|Dicas e Cuidados|
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