O governo federal suspendeu a exigência do chip que funciona como rastreador e bloqueador dos veículos que saem de fábrica. O equipamento se tornaria obrigatório em maio de 2016.
A justificativa para a instalação dos chips era que a peça proporcionaria mais segurança aos motoristas por prevenir furtos/roubos e oferecer um melhor controle da frota ao departamento de trânsito. Os veículos seriam identificados por radiofrequência, por meio do chip, antenas leitoras, centrais de processamento e sistemas informatizados de monitoramento.
A ideia é que os leitores instalados em pontos estratégicos identifiquem o veículo automaticamente. As informações armazenadas no chip, como placa e taxas pendentes, seriam transmitidas as centrais de processamento e facilitaria a fiscalização de veículos irregulares. O chip também poderia ser usado na gestão do tráfego e para o pagamento de pedágio.
A resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que suspendeu o cronograma obrigatório do Sistema Integrado de Monitoramento e Registro Automático de Veículos (Simrav), foi publicada em 20 de outubro no Diário Oficial da União. Este ano, é a segunda medida do Contran que paralisa as exigências de novos equipamentos em veículos. A primeira foi o fim da obrigatoriedade de instalação dos extintores tipo ABC, no mês de setembro.