Interpretar os orçamentos antes de realizar a troca das peças indicadas pelo mecânico é ideal para evitar gastos desnecessários. Saber detectar problemas no filtro de ar, velas, pastilhas de freio, filtros de óleo e a qualidade das peças que serão substituídas evita que você seja enganado ao levar o carro na oficina. Confira algumas dicas!
Filtro de ar
É preciso verificar o acúmulo de poeira e sujeira no filtro. Se ele estiver preto ou marrom, é hora de substituir por um filtro novo.
Rolamento
O ruído proveniente das rodas, típico do atrito entre peças metálicas, indica que um ou mais rolamentos precisam ser trocados. Com o tempo, o barulho aumenta e a quebra da peça trava o movimento da roda.
Velas
Aumento no consumo de combustível, falha na ignição ou no motor, dificuldade para dar o arranque e excesso de fumaça no escapamento são sinais que indicam a necessidade de substituir as velas. É importante consultar o manual do proprietário e verificar a quilometragem indicada para troca da peça.
Pastilhas de freio
Ruídos na hora da frenagem, demora para frear o veículo e o famoso pedal “xoxo” indicam o desgaste nas pastilhas de freio.
Filtro de óleo
O filtro deve ser substituído a cada troca de óleo para que os resíduos da solução antiga não prejudiquem a eficiência do novo.
Qualidade das peças
Caso realmente seja necessária a troca de peças, a qualidade deve estar em primeiro lugar, para não colocar em risco a sua segurança. Uma pastilha de freio com dureza excessiva, por exemplo, altera a capacidade de frenagem do veículo e diminui a vida útil dos discos. Já as peças periféricas como frisos, calotas, botões, maçanetas não colocam em risco o desempenho do veículo.
Por isso, ao invés de analisar somente os valores, é importante balancear os pontos positivos e negativos de peças genuínas, originais, de segunda linha e recondicionadas e escolher a melhor opção, de acordo com a função que irá desempenhar no automóvel.
- Peças Genuínas
São peças vendidas pelas concessionárias, produzidas ou não pela montadora. Fabricadas com material adequado, que atende as especificações definidas pela montadora. No entanto, são comercializadas com preços abusivos.
- Peças Originais
Fornecidas pelos mesmos fabricantes das montadoras, mas vendidas com embalagem própria. Apesar de não passarem por um controle de qualidade das montadoras, possuem boa qualidade e um preço menor em relação às peças genuínas.
- Peças de segunda linha
São peças paralelas que tem como diferencial o preço. Elas são fabricadas com materiais de qualidade inferior.
- Peças recondicionadas
Provenientes de materiais com retrabalho, com estrutura preservada. Não são recomendadas para itens de segurança como freios e suspensão.
Para evitar dores de cabeça, consulte sempre um mecânico de sua confiança!