Todo mundo gosta de viajar. E quando dá pra levar o melhor amigo junto o passeio fica completo! Mas para garantir que a viagem corra bem e sem surpresas, algumas medidas são essenciais.
Viagens de carro podem deixar o cachorro enjoado e ansioso, e assim como nós, o balanço do veículo pode causar náuseas no pet. Por isso, é muito importante limitar a quantidade de água e comida ingeridas pelo cão antes da viagem.
No decorrer de uma longa viagem, o cão agradecerá uma parada no caminho a cada duas horas, aproximadamente. Mas com muito cuidado, já que parar no acostamento de uma estrada ou de uma rodovia pode acabar se tornando outro perigo. O animal, aterrorizado pelo ruído dos veículos, pode fugir e atravessar a estrada. Por isso, é necessário colocar a coleira antes mesmo de abrir a porta.
Os donos do pet também não podem esquecer de dar água fresca para eles. É igualmente necessário deixar o ar circular, mas não em excesso. Em nenhuma situação o dono deve deixar que o animal coloque a cabeça para fora da janela aberta, recebendo os golpes de vento. Isso pode ocasionar uma conjuntivite, uma queratite, uma rinite ou uma otite no pet.
O que diz a lei
O Código Brasileiro de Trânsito (CTB) diz que dirigir o veículo e transportar animais à sua esquerda ou entre os braços e pernas é infração média. Nesse caso, o motorista está sujeito a uma multa de R$ 85,13 e mais quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
A situação piora se o animal estiver sendo transportado em partes externas do veículo – salvo em casos devidamente autorizados. Essa ação é considerada infração grave, sendo que a multa é de R$ 127,69 e cinco pontos na CNH.
Equipamentos de segurança
Para não sofrer nenhum prejuízo e causar desconforto ao seu cão, invista em equipamentos de segurança próprios para animais antes de pegar a estrada. É possível encontrá-los em lojas que atuam nesse ramo.
Entre os equipamentos existentes, estão a cadeirinha especial ou assento, que deve ser fixada no cinto de segurança do banco traseiro; acaixa de transporte (de plástico ou fibra), que deve ser acomodada sobre o banco traseiro ou no porta-malas do veículo (nos que têm compartimento de bagagem integrado à cabine, como hatches e peruas) – sempre presas com o cinto de segurança para não se deslocarem em freadas ou nas curvas – e o cinto de segurança para pets, vendido com medidas e capacidade de peso de acordo com cada espécie ou tamanho de animal.
Se houver dúvida na hora de escolher os equipamentos, peça ajuda a um veterinário. O importante é garantir a segurança do seu pet e de todo mundo que está no carro!